domingo, 16 de dezembro de 2012

HOMILÍA III DOMINGO DO ADVENTO ANO C

 

1)

A mensagem da salvação dada por Deus traz consigo a alegria para aqueles que procuram e querem salvar-se.

È a alegria da qual nos fala o profeta Sofonias: “Canta de alegria, cidade de Sião; rejubila, povo de Israel!” (Sf 3,14).

Todas as vezes que a salvação é próxima, a exortação è: “Cantai ao Senhor um cântico novo” (Sl 149,1) e Deus participa da alegria do povo: “Ele exultará de alegria por ti, movido por amor” (Sf 3,17).

A alegria dos redimidos é a direta conseqüência da Graça, é o manifestar-se da presença de Deus com o seu Povo: “Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque è grande em vosso meio o Deus Santo de Israel” (Is 12,6).

A alegria cristã é típica também do tempo do Advento, como nos ensina São Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor. O Senhor está próximo!” (Fl 4, 4.5).

È a alegria que nos acompanha quando olhamos para as realidades futuras e as desejamos intensamente sabendo que encontraremos a felicidade, da qual com a mesma alegria desde já temos uma prefiguração.

È a alegria da qual nos fala São Paulo: “Alegres na esperança, fortes na tribulação, perseverantes na oração” (Rm 12,12).

2)

Também no Evangelho de São Lucas quando “João anunciava a Boa Nova” (Lc 3,18) temos a alegria cristã, e ao mesmo tempo a preocupação cristã que a antecede e a prepara e que acompanha o espírito decidido com o qual “As multidões perguntavam a João: «Que devemos fazer?”»” (Lc 3,10).

Também nós com o mesmo espírito neste Advento nos devemos preparar, segundo as palavras de João Batista, para uma revisão geral de vida e conversão baseada:

1) na caridade: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo” (Lc 3,11);

2) na justiça: “Não cobreis mais do que foi estabelecido” (Lc 3,13;

3) na paz: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém” (Lc 3,14);

4) na verdade: “Não façais falsas acusações” (Lc 3,14);

5) na humildade: “Ficais satisfeitos com o vosso salário!” (Lc 3,14).

Desta maneira, esperando o Messias, podemos dar frutos para ser “trigo no celeiro” (Lc 3,17), o celeiro da vida e da glória eterna.

Padre Ausilio Chessa

 
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