Entre as numerosas perguntas que ordinariamente deveríamos colocarmos, uma é sobre a relevância da família na nossa vida eclesial.
Devemos ter presente que a Igreja vive num continuo dialogo com as pessoas e este dialogo é especifico, prioritário e condiviso com as famílias.
E´ tarefa da missão evangelizadora da Igreja procurar de dar o sentido mais elevado do ser família e do pertencer a uma família, numa visão unificante: da unidade da família à unidade do gênero humano, por meio da comunhão eclesial que dessas é a razão.
Nesta evangelização a Igreja privilegia a educação, ou seja a missão dos pais em primeiro lugar e dos demais responsáveis: “o tirar de si para introduzir na realidade” (Bento XVI).
E´ o preparar as pessoas para as responsabilidades e os compromissos numa integração solidária e de comunhão.
Neste aspecto tudo depende da maneira com a qual se constrói a própria vida e se enfrentam os desafios da existência: exclusivamente, em modo individual ou em união com outras pessoas, contar somente nas próprias forças ou na ajuda dos outros.
A psicologia, justamente, enfatiza o processo de emancipação dos jovens respeito à família, mas não necessariamente se deve entender que a pessoa é totalmente independente, autônoma, separada da própria família.
Mesmo livre pela emancipação, a pessoa sente fortemente de não poder subsistir sem um mínimo de relação com a própria família, porque precisa de ser unida com suas origens, para não cair no niilismo e no indiferentismo.
E´ nesta experiência que se forma a consciência de pertencer a uma família, de ser parte de uma comunidade que prepara a viver na comunidade eclesial e na realidade mais ampla da sociedade.
O caráter da pessoa se forja na família, adquirindo seja o ser “comunhão” seja o ser “comunidade”: “A «comunhão» interessa a relação pessoal entre o «eu» e o «tu». A «comunidade» ao contrario supera este esquema na direção de uma «sociedade», de um «nós»” (Carta às famílias, 7).
A mesma visão integral do homem é possível a partir da família e o “dom de si” - vocação e missão ao mesmo tempo – encontra o próprio lugar especifico iniciando da família.
Fonte: Pe. Ausilio Chessa
